Lançamento de um novo Need For Speed a cada ano que passa é uma tradição que a Electronic Arts não parece interessada em desrespeitar.
O resultado este ano vem com o subtítulo de ProStreet, e pretende fazer do jogador o rei do volante, em diferentes estilos de competições. Mais, este ano, tudo passa a ser legal, o que na prática significa que passamos a correr em pistas fechadas, sem polícia nem trânsito – os fãs da série vão sentir falta do lado rebelde do jogo.
Reino sobre rodas
Esta nova edição acaba por não trazer nada de muito novo à série. As atenções da produtora centraram-se no nível gráfico e na física, com um novo motor. No entanto, e à primeira vista, ProStreet não surpreende também neste campo, com a excepção a ir para os efeitos de fumo dos pneus e para os danos dos carros, que passam assim a fazer parte das variáveis em jogo.
Como tal, é fundamental vencer com o mínimo de danos possível, dado que é o dinheiro dos prémios que vamos usar para adquirir novos carros, mas, também, para melhorá-los na garagem, através de novas peças (a lista é infindável). Os jogadores mais dedicados vão ainda querer mexer nas afinações e experimentar as suas experiências no novo túnel de vento. Na pista, a competição faz-se de várias maneiras e ao volante de carros adaptados a cada estilo de corrida: Drag, Drift, Grip e Speed.
Need for Speed: ProStreet
Género Corridas
Plataforma PC, PS3, Xbox 360, PS2
Produtora Electronic Arts
Editora Electronic Arts
Interface
Funcionalidade
Qualidade/Preço
Global
Requisitos MÍNIMOS Windows XP processador 2,8 GHz 512GB de RAM 8,1GB disco rígido placa Gráfica 128 MB
E se não tiverem um carro preparado para uma das corridas, não podem entrar em eventos que incluam esse tipo de provas. Assim, para que possamos progredir pelo jogo é conveniente ter uma garagem diversificada. Os quatro tipos de provas não são propriamente uma novidade. Já a forma como a EA distribuiu os objectivos de jogo trazem alguma inovação ao género. Desta feita, à medida que progredimos pelos eventos, vamos aproximando-nos de uma fase final onde teremos como principal objectivo vencer o Rei do Street Racing.
Todavia, para ganhar esse privilégio teremos antes de defrontar os “príncipes” de cada estilo de corrida. Inicialmente, o nível de dificuldade é muito reduzido, talvez para compensar a fraca prestação dos primeiros carros que adquirimos e conduzimos. Só a partir de meio do jogo percebemos que afinal não serão favas contadas, dado que é nesta altura que os adversários parecem acordar para o nosso domínio.
A partir daqui, a forma como poupamos os nossos recursos definirá se chegamos a rei mais cedo ou mais tarde. Isto porque cada chapa amolgada tem um custo de reparação e nem mesmo o típico “restart” funciona, uma vez que os danos não desaparecem. Os novos jogadores poderão sentir-se atraídos por ProStreet, mas os fãs da série Need for Speed ficarão um pouco desiludidos. O novo modo on-line, relativamente básico, não será capaz de atrair os adeptos mais exigentes.
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