Muhammad Ali, Mike Tyson, Evander Holyfield, Julio César Chávez, George Foreman e até mesmo James "Buster" Douglas já conseguiram estrelar seus próprios jogos de boxe ao longo das décadas, deixando sempre uma importante figura em segundo plano. Quem? O polêmico promoter Don King, que esteve por trás de algumas das maiores lutas de todos os tempos, e que só agora, quando sua presença esmaece na mídia, resolveu apadrinhar oficialmente um simulador do esporte. Infelizmente, com uma série de lugares comuns e pouca diversão, o resultado final não corresponde à imagem deste interessante personagem da mitologia do boxe.
Carreira complicada
O ponto principal é seu modo de carreira, que parte de princípios burocráticos e insere uma ou duas novidades, que não necessariamente ajudam na progressão. A base tem tudo o que se espera: depois de criar seu lutador, com direito aos já corriqueiros ajustes de aparência, você deve rumar ao topo dos rankings da maneira almejada. Você treina alguns fundamentos - em minigames que evoluíram pouco desde o tempo de "Rocky" de Master System, ou algo que o valha - e encara lutas que farão sua carreira evoluir.